Notícias |23.06.2020

Inea inaugura nova ecobarreira no ItanhangáA estrutura vai reter toneladas de plantas aquáticas e resíduos sólidos flutuantes para destinação ambiental adequada

Para impedir a chegada de gigogas às praias cariocas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, inaugurou mais uma ecobarreira na tarde desta terça-feira (23/6). O órgão substituiu a estrutura existente no Itanhangá, na Lagoa de Jacarepaguá. Mais robustas e resistentes, as novas ecobarreiras foram construídas com material metálico de forma a impedir a ultrapassagem das plantas aquáticas.

“Esta ecobarreira do Itanhangá estava sem manutenção há seis anos e outras serão implantadas para conter as plantas aquáticas no sistema lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. Agradeço ao secretário Altineu Côrtes por todo apoio para entregarmos esse trabalho”, explica o presidente do Inea, Carlos Henrique Vaz.

Além desta, outras três ecobarreiras serão instaladas nos principais rios que deságuam no sistema lagunar. A previsão é de que todas entrem em funcionamento até o final de julho: no dia 15/7 na foz do Rio Pavuninha; em 20/7 no Rio Arroio Fundo e, por fim, em 31/7, no Anil. A primeira ecobarreira entrou em funcionamento em março deste ano, e foi implementada na foz do Rio Arroio Pavuna.

De março até o momento, o Inea recolheu, com auxílio de uma escavadeira, aproximadamente 2.968 toneladas de gigogas retidas pela ecobarreira do Itanhangá.

 

Ecobarcos

O Inea também atua com dois ecobarcos nas lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá para a retirada de gigogas. De origem canadense, as embarcações foram contratadas pelo Inea e foram desenvolvidas especificamente para esse tipo de atividade.

De março até o momento, os ecobarcos retiraram cerca de 2.370 toneladas de plantas aquáticas das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá.