Notícias |24.06.2020

Inea promove 2º Encontro Científico sobre RPPNs

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) promove, nestas quarta e quinta (24 e 25/6), às 14h, por videoconferência,o 2º Encontro Científico sobre as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), ferramentas estratégicas para a proteção da Mata Atlântica.

O 2º Encontro Científico visa fomentar a realização de pesquisas desenvolvidas em RPPNs e também incentiva a divulgação das mesmas. Durante o evento, haverá a apresentação de palestras temáticas com especialistas da área e mesa redonda, além de oferecer espaço para que os participantes possam apresentar trabalhos científicos realizados nas RPPNs.

Na quarta-feira (24/6) haverá a palestra “O potencial das pesquisas científicas nas RPPNs do Estado do Rio de Janeiro” e a mesa redonda vai debater o estudo de caso da RPPN Campo Escoteiro Geraldo Hugo Nunes localizada em Magé, na Baixada Fluminense. O evento será transmitido por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=0zBnJ01btnM

No dia seguinte (25/6), as palestras abordarão os temas “Ciência-cidadã e as RPPNs: da pesquisa ao turismo”; “Valoração das Unidades de Conservação”; e “Projeto Refauna: Estudo de caso da reintrodução da anta (Tapirus terrestres) na RPPN Reserva Ecológica Guapiaçu (Regua)”. O acesso a este evento será por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=FPw2PcQZrGU

O estado já conta com 91 RPPNs reconhecidas pelo Inea, que totalizam mais de 8.350 hectares de Mata Atlântica protegida. Essas reservas são estratégicas para a conservação deste bioma, uma vez que, aproximadamente, 80% dele encontra-se em terras privadas.

Para a criação de uma RPPN, o Inea faz o reconhecimento da reserva por meio de portaria definitiva publicada no Diário Oficial do estado. Além disso, o órgão ambiental estadual oferece suporte técnico e apoia a gestão das reservas.

As RPPNs são unidades de conservação de proteção integral criadas em propriedade privada, cujas atividades permitidas são educação ambiental, turismo e pesquisa científica. São criadas voluntariamente pelos proprietários e averbadas junto ao Registro Geral de Imóveis.O reconhecimento da reserva é perpétuo e acompanha a vida da propriedade.

 

Foto: RPPN Peito de Pomba, em Macaé, RJ – Roberta Guagliardi