O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) completa 12 anos de existência nesta terça-feira (12/1). Principal executor das políticas estaduais do meio ambiente, de recursos hídricos e de recursos florestais do território fluminense, o órgão ambiental tem sua história marcada pelo papel estratégico no desenvolvimento sustentável do Estado do Rio de Janeiro.

Para celebrar as conquistas, anunciar resultados e motivar o corpo técnico para os próximos desafios, o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, e o presidente do Inea, Philipe Campelo, promoverão evento restrito a convidados na sede dos órgãos ambientais estaduais, no Centro do Rio, na próxima quarta-feira (13/1). A comemoração será transmitida ao vivo pelo canal no YouTube do instituto: http://bit.ly/Inea12anos

O Inea surgiu em 2009 a partir da fusão de três órgãos: Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente (Feema), Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) e Instituto Estadual de Florestas (IEF). Com a missão de cuidar o patrimônio ambiental do Estado do Rio de Janeiro a partir de ações que harmonizem as agendas do desenvolvimento econômico e da conservação ambiental, tem o objetivo de suprir as demandas atuais a partir do Poder Público, sem comprometer os recursos naturais e as necessidades das futuras gerações.

Gestão de referência

Com quadro funcional qualificado, multidisciplinar e valorizado, o Inea investe em inovação e na atuação descentralizada para se aproximar da sociedade nas questões ambientais. Conheça algumas das atribuições e curiosidades sobre a atuação do instituto no Estado do Rio de Janeiro:

• O Inea administra 37 UCs no estado do Rio, totalizando cerca de 477.339 hectares de área protegida. As UCs abrigam atrativos naturais de excepcional beleza e boa parte das unidades está aberta à visitação.

• Ano passado o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), administrado pelo Inea, completou 41 anos. O CPRJ foi a primeira instituição nacional voltada, prioritariamente, para a conservação dos primatas brasileiros. Por lá são mantidos em cativeiro cerca de 340 primatas de 31 espécies (além de alguns híbridos) com a finalidade de reprodução e recuperação das populações nativas.

• O Inea está em vias de se tornar uma Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) reconhecida pelo Ministério de Ciências e Tecnologia (MCT). Para isso, o instituto criou, em 2020, a Coordenadoria de Pesquisa e Inovação (COPI), que tem entre seus objetivos promover e fomentar pesquisas para a proposição de técnicas, produtos e serviços com vistas a resolução de problemas ambientais e soluções para o controle e a redução de danos ambientais.

• O monitoramento da balneabilidade das praias fluminenses é realizado pelo Inea. Os resultados são divulgados regularmente por meio de boletins disponíveis no site do instituto que informam à população quais praias estão liberadas para banho. São monitorados 291 pontos de amostragem em 201 praias de todo o Estado do Rio de Janeiro, abrangendo um total de 22 municípios.

• Atualmente, o Inea conta com 321 pontos de amostragem em diferentes corpos d’água como rios, baías, lagoas e reservatórios, distribuídos por todo o Estado do Rio de Janeiro.

• A Biblioteca Central do Inea conta com um acervo de mais de 22 mil volumes significativos sobre a história ambiental do estado do Rio. A biblioteca é aberta ao público e fica na sede do instituto (Av. Venezuela, 110, subsolo – Saúde).

• O Inea intensificou a sua atuação descentralizada através de oito Superintendências Regionais correspondentes às regiões hidrográficas do Estado. Integrando gestão ambiental e gestão de recursos hídricos, as superintendências possuem autonomia, inclusive, para expedir licenças ambientais para atividades de pequeno e médio potencial poluidor.

• O Inea conta com uma Diretoria de Pós-licença, responsável pelo direcionamento da força de trabalho para as atividades de fiscalização e acompanhamento de condicionantes das licenças ambientais emitidas pelo instituto.

• O Conexão Mata Atlântica, importante projeto de iniciativa federal, é executado pelo Inea no Estado do Rio de Janeiro. O projeto tem como atividades a restauração de florestas nativas e paisagens produtivas visando o sequestro de carbono para a diminuição das mudanças climáticas, e ao mesmo tempo, a conexão de fragmentos florestais remanescentes para aumentar o escoamento e a conservação da biodiversidade.