Monitoramento da Restauração Florestal no estado do Rio de Janeiro

É a realização de medições e/ou observações específicas das áreas plantadas, através de indicadores e parâmetros, com a finalidade de verificar a evolução do projeto, podendo ser dimensionada sua magnitude e avaliada a eficiência da restauração. A elaboração do registro dos resultados do monitoramento é de fundamental importância tanto para o responsável pelo plantio quanto para atendimento à legislação vigente no estado do Rio de Janeiro.

O restaurador deverá monitorar periodicamente as áreas em restauração até o atingimento dos indicadores ecológicos estabelecidos para a quitação no Anexo II da Resolução INEA Nº 143/2017, respeitando-se o período mínimo de 4 (quatro) anos, a contar da data de aprovação da Certificação da Implantação, devendo ser apresentado anualmente ao processo de acompanhamento do PRF.

A obtenção dos dados para a elaboração do Relatório de Monitoramento para Certificação da Implantação e do Relatório de Monitoramento para fins de acompanhamento anual e quitação se dará por meio da metodologia de Diagnóstico Ecológico Rápido (DER), apresentada no Manual de Procedimentos para o Monitoramento de Áreas em Restauração Florestal no Estado do Rio de Janeiro.

Parâmetros

O estabelecimento de parâmetros para o monitoramento é fundamental para que os projetos de restauração possam ser acompanhados, diminuindo a subjetividade e permitindo a comparação com outros projetos dentro do mesmo tipo de vegetação. Atualmente, para fins de monitoramento no âmbito do INEA são considerados três tipologias: floresta, restinga e mangue.

Padronização e análise

A padronização tem como objetivo a criação de modelo que uniformize e reduza a subjetividade na análise dos projetos pelo INEA.