Notícias |03.12.2019

Seas capacita 11 municípios para atuação nas fiscalizações que visam combater o desmatamento no Estado do Rio

A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade realizou, nesta terça-feira (3/12), a capacitação de 32 técnicos de Araruama, Cachoeira de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Macaé, Maricá, Magé, Rio Bonito, São Gonçalo, Tanguá e Teresópolis. O curso foi realizado na sede da Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual da Bacia do Rio Macacu, em Cachoeiras de Macacu.

Esses municípios se cadastraram para o Projeto “Parceiros Olho no Verde”, iniciativa que visa incentivar, de forma voluntária e independente, as prefeituras a colaborarem com ações de combate ao desmatamento ilegal. O treinamento teve o objetivo de aprimorar o quadro técnico das prefeituras para atuação nas fiscalizações.

Após a capacitação, esses municípios celebrarão Acordo de Cooperação Técnica com a Seas e o Inea. Com isso, passarão a receber os alertas de possível supressão de vegetação, na região de abrangência do município.

Aos “Parceiros Olho no Verde” caberá participar de, ao menos, uma vistoria pelo programa, em conjunto com a Seas e o Inea; e realizar, pelo menos, 90% das vistorias encaminhadas para averiguação; e enviar os resultados das vistorias para a Seas.

Sobre o Olho no Verde

Utilizando imagens de satélite de alta resolução espacial, o projeto Olho no Verde faz o monitoramento da cobertura florestal e a identificação de áreas de floresta que sofreram desmatamento. O objetivo é detectar e fornecer informações de supressão vegetal ilegal para subsidiar ações de repressão ao desmatamento no estado do Rio de Janeiro.

Os alertas são recebidos semanalmente e passam por uma validação minuciosa pelos técnicos da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea). A partir daí, os alertas são encaminhados para as equipes de fiscalização, que realizam operações em campo. Além da imagem do antes e do depois da área desmatada, os alertas também fornecem informações úteis para as operações de campo, como localidade, melhor rota para acesso, entre outras.

Todos os alertas e suas respostas ficam armazenadas em um banco de dados espacial, auxiliando no entendimento do perfil de desmatamento e no planejamento das políticas públicas.