A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) deflagraram, nesta quarta e quinta-feira (31/5 e 1/6), operação no município de Mangaratiba para coibir supressão de vegetação ilegal dentro do Parque Estadual Cunhambebe. A mobilização surgiu a partir de 14 alertas emitidos por meio do programa de monitoramento por satélite dos órgãos ambientais, o Olho no Verde.

Durante a operação, foi possível observar que os fragmentos alertados e fiscalizados pelas equipes apresentavam alteração do uso de solo para cultivo de plantações e criação de gado dentro dos limites da unidade de conservação. As equipes emitiram uma notificação em um dos alertas, considerando que nos outros pontos não havia responsáveis presentes no local e instalaram placas informativas de que as atividades na área estão sob fiscalização por satélite. Haverá também agora um trabalho de inteligência para identificar os responsáveis pelos desmatamentos e multá-los.

A operação foi uma mobilização conjunta da Superintendência de Combate a Crimes Ambientais da Seas, da Diretoria de Pós-licença e Fiscalização e da Diretoria de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Inea. “Os órgãos ambientais estaduais estão atentos a todo e qualquer tipo de supressão de vegetação irregular que pode acontecer no território fluminense. Proteger as nossas áreas verdes e a nossa biodiversidade é a nossa prioridade número um”, afirmou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.

Sobre o Parque Estadual Cunhambebe

Com área de 38.053 abrangendo os municípios de Rio Claro, Angra dos Reis, Mangaratiba e Itaguaí, o Parque Estadual Cunhambebe tem esta missão, buscando assegurar a preservação de remanescentes da Mata Atlântica sul fluminense da Serra do Mar, permitindo a conectividade com o Parque Nacional da Bocaina e a Reserva Biológica do Tinguá.