Notícias |23.01.2019

UC mais nova do Inea, Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela é estratégica para a preservação da Mata Atlântica

No final de 2018, o Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela (REVISEST) comemorou um ano de existência com a missão de consolidar-se como importante corredor ecológico da Mata Atlântica na Região Serrana. A unidade tem como objetivo proteger as populações silvestres de animais e plantas nativas do bioma ameaçadas de extinção na Serra da Estrela.

A unidade tem cerca de 4.800 hectares abrangendo áreas dos municípios de Petrópolis, Duque de Caxias e Magé. O refúgio forma um corredor ecológico que liga duas UCs Federais, a Reserva Biológica do Tinguá e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, integrando o Mosaico Central Fluminense no Corredor Ecológico da Serra-do-Mar, além de sobrepor-se parcialmente à Área de Proteção Ambiental de Petrópolis.

A região apresenta fauna e flora riquíssimas, destacando a ocorrência das espécies de fauna sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), gato-do-mato (Leopardus guttulus), apuim-de-costas-pretas (Touit melanonotus) e de flora, xaxim (Dicksonia sellowiana), jussara (Euterpe edulis) e o cedro rosa (Cedrela fissilis), além de recursos naturais abundantes. O sagui-da-serra-escuro é o animal símbolo do Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela e está presente na logo do parque.

Aberta para visitação, a unidade conta com cerca de 117 nascentes e 116 quilômetros de cursos d’água, com a ocorrência de cachoeiras, mirantes, trilhas, rampas de salto, sítios históricos — como a Estrada Real, o Caminho do Ouro e o Caminho do Proença — e outros atrativos turísticos.

Apesar da criação recente, o Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela já empossou seu Conselho Consultivo. Os 40 conselheiros são representantes com destaque na sociedade civil organizada, no Poder Público, na iniciativa privada e nas instituições de ensino e pesquisa que atuam na região e auxiliam na gestão participativa da unidade de conservação.

Saiba mais sobre a unidade de conservação mais jovem do Inea aqui.