Notícias |06.09.2019

Inmetro aprova monitoramento da qualidade do ar realizado pelo IneaInstituto federal avaliou desempenho analítico das estações de monitoramento dos órgãos estaduais de meio ambiente no Rio de Janeiro e em São Paulo

Em meio à avaliação de 14 estações de medição da América Latina e Caribe, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) aprovou o monitoramento da qualidade do ar realizado pelo Inea no estado do Rio de Janeiro. O resultado faz parte da 7ª Rodada do Ensaio de Proficiência para Análise de Composição de Mistura de Gases, coordenado pelo instituto federal.

A rede automática de monitoramento do Inea é composta por 58 estações que medem continuamente parâmetros meteorológicos e as concentrações de poluentes dispersos no ar. Já a rede semiautomática de monitoramento do instituto é composta por 116 estações que fazem análise das concentrações de materiais particulados dispersos na atmosfera.

De acordo com o levantamento, tanto o Inea quanto a Companhia Ambiental de São Paulo mostraram capacidade de monitorar o gás poluente monóxido de carbono (CO) na atmosfera de grandes centros urbanos.

A iniciativa, com apoio do Instituto Nacional de Metrologia da República Federal da Alemanha (Physikalisch Technische Bundesanstalt – PTB), abrangeu 14 estações de monitoramento da qualidade do ar na Argentina, México, Trinidad e Tobago, Costa Rica, Guatemala e Brasil, e deverá ter uma nova rodada em 2020. Na ocasião, o Inmetro coordenará a avaliação em um novo parâmetro de qualidade do ar, como o poluente dióxido de nitrogênio (NO2) ou materiais particulados, considerados prioritários no quesito de serem mais nocivos à saúde humana.

A gestão da qualidade do ar no estado do Rio de Janeiro é feita pelo Inea por meio do monitoramento da qualidade do ar e meteorologia e de programas de controle da poluição do ar, como o Monitoramento de Fonte Fixa, o Programa de Inspeção e Manutenção Veicular – I/M e o Programa Fumaça Preta.

Além de definirem o perfil da qualidade do ar no estado do Rio Janeiro, os dados obtidos por meio desses instrumentos são utilizados na identificação e priorização dos problemas ambientais e na formulação de políticas e metas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a melhora da qualidade de vida no estado.