Notícias |10.06.2021

CirculAção: Secretaria cria projeto para difundir Economia Circular

Com o objetivo de fomentar e impulsionar ações que promovam o equilíbrio ambiental a partir do uso sustentável dos recursos naturais e dos materiais, reunindo iniciativas em prol da Economia Circular, A Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade está desenvolvendo o projeto CirculAção. Uma iniciativa que tem como base quatro pilares:

Conhecimento: Ações educativas de capacitação, disseminação e avanço nos debates sobre o tema, incluindo cursos, divulgação de boas práticas, eventos técnicos e processos de construção coletiva

Construção: Projetos de aplicação prática da economia circular

Cooperação: Parcerias que viabilizam e fortalecem as ações

Comunicação: Plano de comunicação para divulgação das ações, transmissão de conhecimento e compartilhamento de boas práticas

Os quatro Cs do Circulação estão interligados e irão, juntos, promover capacitações, trocas de conhecimento e debates sobre o tema; estimular projetos circulares; divulgar iniciativas e boas práticas; e instituir parcerias que viabilizem e fortaleçam as ações pela circularidade.

Para a Subsecretária de Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Ana Asti, responsável pelo projeto, a Seas irá cumprir um papel fundamental de disseminação do conceito de Encomia Circular e estimular ações e práticas sobre o tema, “A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade reconhece seu papel de destaque neste processo que remodela as formas pensar, produzir, consumir e se relacionar, rumo a um modelo econômico próspero, regenerativo e de baixo carbono, e cria, por isso criamos o programa Circulação”, explica Asti.

O Circulação é a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade incentivando o crescimento econômico circular do estado do Rio de Janeiro e melhorando a vida das pessoas e do planeta!

Você sabe o que é Economia Circular?

A Economia Circular tem como proposta redefinir a noção de crescimento, buscando benefícios para toda a sociedade. Ela associa desenvolvimento econômico ao melhor uso dos recursos naturais e à priorização de fontes de energia renováveis.

No modelo econômico circular, produtos e materiais são mantidos, de forma contínua, em seu mais alto nível de utilidade e valor, resíduos e poluição são eliminados desde o princípio e sistemas naturais são regenerados. Ele vem como alternativa ao atual modelo econômico de extração, produção, consumo e descarte, também chamado de economia linear, que está atingindo os limites físicos do nosso planeta.

Com a transição do modelo linear para a Economia Circular, componentes passam a circular no máximo de seu valor em ciclos técnicos ou biológicos, que são sistemas integrados, restaurativos e regenerativos. A valorização dos produtos e recursos se dá por meio de atividades como, concepção e design, produção ou remanufatura, compartilhamento, reúso, reparos, manutenções e reciclagem.

A transição para uma economia circular vai além de alguns ajustes para reduzir os impactos negativos da economia linear. Ela representa uma mudança sistêmica e colaborativa capaz de gerar novas oportunidades econômicas e de negócios e proporcionar benefícios ambientais e sociais.

Dentre alguns benefícios da Economia Circular estão:

• Estende a vida útil dos produtos;
• Estimula novas formas de consumo;
• Ampliar o índice de reuso, reciclagem e remanufatura dos produtos e materiais;
• Reduz significativamente o uso de matéria-prima virgem;
• Combate e evita a escassez dos recursos naturais sem comprometer o desenvolvimento econômico;
• Contribui para restaurar o nosso ecossistema natural e reduzir o aumento da temperatura global;
• Impulsiona a inovação tecnológica;
• Estimula a cooperação entre as empresas e gera diferencial competitivo para elas;
• Gera valor para empresas e cidades.

Em conjunto com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os objetivos climáticos, a transição para uma economia circular ajudará os governos locais a atingirem resultados positivos em áreas prioritárias, como desenvolvimento econômico, mobilidade, habitação, saneamento básico, segurança hídrica e alimentar, inovação tecnológica, dentre outras.