Notícias |10.12.2019

Seas capacita mais 13 municípios que atuarão no combate ao desmatamento da Mata Atlântica

A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade realizou, nesta segunda-feira (9/12), a capacitação de 36 técnicos dos municípios de Areal, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Niterói , Paraíba do Sul , Paty dos Alferes, Pinheiral, Piraí , Rio das Flores, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia, Silva Jardim e Três Rios. O treinamento contou com o apoio da Universidade do Ambiente e aconteceu na sede da Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio Araras), em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

Esses municípios se cadastraram para o Projeto “Parceiros Olho no Verde”, iniciativa que visa incentivar, de forma voluntária e independente, as prefeituras a colaborarem com ações de combate ao desmatamento ilegal. O treinamento teve o objetivo de aprimorar o quadro técnico das prefeituras para atuação nas fiscalizações.

Após a capacitação, esses municípios darao início ao processo de celebração do Acordo de Cooperação Técnica com a Seas e o Inea. Com isso, passarão a receber os alertas de possível supressão de vegetação, na região de abrangência do município.

Aos “Parceiros Olho no Verde” caberá participar de, ao menos, uma vistoria pelo programa, em conjunto com a Seas e o Inea; e realizar, pelo menos, 90% das vistorias encaminhadas para averiguação; e enviar os resultados das vistorias para a Seas.

Sobre o Olho no Verde

Utilizando imagens de satélite de alta resolução espacial, o projeto Olho no Verde faz o monitoramento da cobertura florestal e a identificação de áreas de floresta que sofreram desmatamento. O objetivo é detectar e fornecer informações de supressão vegetal ilegal para subsidiar ações de repressão ao desmatamento no estado do Rio de Janeiro.

Os alertas são recebidos semanalmente e passam por uma validação minuciosa pelos técnicos da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea). A partir daí, os alertas são encaminhados para as equipes de fiscalização, que realizam operações em campo. Além da imagem do antes e do depois da área desmatada, os alertas também fornecem informações úteis para as operações de campo, como localidade, melhor rota para acesso, entre outras.

Todos os alertas e suas respostas ficam armazenadas em um banco de dados espacial, auxiliando no entendimento do perfil de desmatamento e no planejamento das políticas públicas.