Notícias |09.03.2020

Ecobarcos retiram 60 toneladas de gigogas das lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá

O fim de semana foi de intenso trabalho nas lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. No sábado e no domingo (7 e 8/3), dois ecobarcos e uma escavadeira recolheram 60 toneladas de gigogas das Lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. A expectativa é retirar um volume maior nos próximos dias.

De origem canadense, as embarcações foram contratadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e foram desenvolvidas especificamente para esse tipo de atividade.

O Inea disponibilizou uma escavadeira para reforçar o trabalho, a fim de acelerar o processo de retirada dessas plantas aquáticas.

No momento, o trabalho está concentrado na ecobarreira do Itanhangá, na altura do Canal do Marapendi, onde encontram-se acumuladas as gigogas provenientes dos cursos d’água, que recebem grande quantidade de matéria orgânica das comunidades que os margeiam. Essa medida visa impedir que as plantas aquáticas atinjam o quebra-mar e consequentemente cheguem às praias da Barra e da Zona Sul.

Na terça-feira (3/3), entrou em funcionamento a primeira ecobarreira do sistema lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. Mais robusta e mais resistente, a estrutura foi instalada na foz do Rio Arroio Pavuna que deságua na Lagoa do Camorim, e terá capacidade para reter, em média, 125 toneladas de resíduos sólidos flutuantes e gigogas, por mês.

Além desta, serão instaladas outras três ecobarreiras, todas confeccionadas com material metálico, na foz dos Rios Arroio Fundo, Anil e Pavuninha. Uma outra ecobarreira, existente na região do Itanhangá, será substituída.