Notícias |28.11.2019

Estado do Rio de Janeiro ganha mais uma RPPN para a proteção da Mata Atlântica

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, avança na proteção da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro. O órgão ambiental estadual reconheceu mais uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN): A Fazenda Ribeirão Preto, em Barra do Piraí, com 21,84 hectares de área.

Ao todo, o estado já conta com 90 RPPNs reconhecidas pelo Inea, que totalizam mais de 8.297,87 hectares de Mata Atlântica protegida. As RPPNs são estratégicas para a conservação deste bioma, uma vez que, aproximadamente, 80% dele encontram-se em terras privadas.

“As RPPNs desempenham um papel fundamental na conservação da biodiversidade, pois além de conservarem a área em si, também servem para conectar remanescentes de vegetação maiores e garantir o fluxo gênico entre as espécies”, afirmou a subsecretária de Conservação da Biodiversidade e Mudanças do Clima, Eline Martins.

Para a criação de uma RPPN, o Inea faz o reconhecimento da reserva por meio de portaria definitiva publicada no Diário Oficial do estado. Além disso, o órgão ambiental estadual oferece suporte técnico, com apoio ao georreferenciamento da propriedade.

“A criação de uma RPPN contribui fortemente para a proteção do bioma Mata Atlântica em nosso estado, principalmente, por ser uma unidade de conservação privada e, por isso, não necessita de recursos públicos para regularização fundiária”, afirmou o gerente de Guarda-Parques do Inea, Andrei Veiga.

As RPPNs são unidades de conservação de proteção integral criadas em propriedade privada, cujas atividades permitidas são educação ambiental, turismo e pesquisa científica. São criadas voluntariamente pelos proprietários e averbadas junto ao Registro Geral de Imóveis.

O reconhecimento de reserva é perpétuo e acompanha a vida da propriedade.