Guarda-parques do Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), resgataram, neste sábado (15/1), grupo de cinco pessoas que foram atacadas por um enxame de abelhas enquanto praticavam rapel no local. Dentre eles Jonathan, jovem morador local que foi encontrado inconsciente devido à gravidade do ataque.

Por volta de meio-dia, os guarda-parques da unidade de conservação localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro receberam um chamado informando o ocorrido na Pedra Rachada. Ao chegarem no local, encontraram o grupo. Os agentes prestaram assistência aos primeiros-socorros e acionaram o Corpo de Bombeiros, que auxiliou com o procedimento de resgate. Jonathan foi hospitalizado mas já recebeu alta e se encontra em casa.

“Nós da Secretaria do Ambiente e Inea temos trabalhado para garantir estrutura aos Parques, pois além de espaços de preservação, são unidades que estão a serviço da população”, destaca o secretário do Ambiente, Thiago Pampolha.

Para o presidente do Inea, Philipe Campello, o ocorrido demonstra o papel social dos guarda-parques do instituto. “São heróis não apenas da natureza, mas também das pessoas. Seu papel não é apenas preservar a natureza, mas também defender o ser humano”, afirma Campello.

“Recebemos o chamado no Núcleo Piraquara e imediatamente encaminhamos nossa equipe para o local. Estamos sempre a postos para auxiliar a população local e visitantes que necessitem de ajuda”, explicam o gestor do PEPB e o gestor-adjunto do Núcleo Piraquara, Alex Ignácio e Marcelo Bosher.

Sobre o parque

Com 12.393 hectares de área, o Parque Estadual da Pedra Branca é considerado uma das maiores florestas em área urbana do mundo. A unidade de conservação abrange partes de 17 bairros da zona oeste do Rio, dentre eles Jacarepaguá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Recreio dos Bandeirantes, Barra de Guaratiba, Bangu e Realengo. A sede da unidade de conservação fica no núcleo Pau da Fome, em Jacarepaguá, e as subsedes estão situadas nos núcleos Camorim, também em Jacarepaguá, e Piraquara, em Realengo.