Notícias |28.05.2020

Inea apoia a iniciativa de sensibilização da população quanto aos riscos de acidentes  de pessoas e animais com cerol e linha chilena

O uso da linha de pipa com cerol é crime, e além de causar sérios danos físicos e mortes entre os homens, as aves tem sido cada vez mais vítimas da prática. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ligado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, se une ao Projeto de Monitoramento das Praias – Bacia de Santos/RJ – com o objetivo de apoiar as iniciativas de sensibilização da sociedade quanto ao uso ilegal das linhas chilenas ou cerol que vem provocando sérios danos às aves marinhas e terrestres na costa do estado do Rio de Janeiro.

Desde o final de 2019 inúmeras fragatas (Fregata magnificens) assim como diversas outras aves, têm sido resgatadas com cortes extensos  e às vezes até amputações  por conta da interação com linha chilena e/ou cerol. Alguns animais conseguem ser resgatados e atendidos por médicos veterinários e biólogos, mas na maioria das vezes a gravidade das lesões e mutilações impedem que essas aves sejam reabilitadas e devolvidas à natureza. Nos casos mais severos, os animais acabam indo a óbito pela intensa perda de sangue decorrente dos ferimentos.

A prática é considerada crime, de acordo com a Lei estadual nº 8478 de 18/07/2019. Para denunciar, basta ligar para o Disque Denúncia Ambiental (0300 253 1177), que está disponível para receber informações sobre o uso de linha chilena ou com cerol.

Os Centros de Reabilitação de Animais Marinhos que atuam no Projeto de Monitoramento de Praias no estado do Rio de Janeiro tem o funcionamento autorizado pela Gerência de Fauna (Gefau), da Diretoria de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas (Dibape) do Inea.