Notícias |18.10.2018

Mais de 200 espécies de aves são observadas no Parque Estadual do Desengano, no Norte FluminenseUnidade de conservação recebeu o Programa Vem Passarinhar no último feriadão

O Parque Estadual do Desengano, situado no Norte Fluminense e administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), recebeu, no último feriadão (12, 13 e 14/10) o Programa Vem Passarinhar. A atividade tem a finalidade de estimular a prática de observação de aves em vida livre, uma ferramenta de conservação através da visitação nas unidades de conservação do Estado do Rio de Janeiro.

Durante os três dias de passarinhada, os participantes puderam observar os pássaros na Morumbeca do Imbé, na sede do Parque Estadual do Desengano (Horto Central Florestal Santos Lima), assim como na trilha do Cabeça Branca, na trilha da Babilônia (Campo de Goytacazes) e na trilha do Mocotó.

Nesta edição do Programa, foram observadas 213 espécies. Exemplares das espécies Saíra-sete-cores (Tangara seledon), Ferro-velho (Euphonia pectoralis), Filhote de bacurau (Hydropsalis albocollis), Mergulhão-pequeno (Tachybaptus dominucus), caminheiro-zumbidor (Anthus lutescens), Marreca-de-bico-roxo (Nomonyx dominicus), cabeça-encarnada (Ceratopipra rubrocapilla), Abre-asa (Mionectes oleagineus), Cabeça-branca (Dixiphia pipra), além da perereca-de-folhagem (Phyllomedusa burmeisteri), puderam ser vistos.

“O Programa Vem Passarinhar desenvolvido pelo Inea nas Unidades de Conservação possui duas asas distintas e complementares. A primeira asa do programa é representada pela divulgação dos atrativos naturais em termos de fauna que cada unidade possui, considerando que os participantes divulgam quase que em tempo real aquilo que foi observado. A segunda e não menos importante é traduzida pelo levantamento de fauna da unidade, uma vez que esse trabalho é uma das atribuições de qualquer gestão que é saber o que existe e onde existe,” relatou Carlos Dario, gestor do Parque Estadual do Desengano.

Com 22.400 hectares de extensão, o Parque Estadual do Desengano abrange partes dos municípios de Santa Maria Madalena, São Fidélis e Campos, no Norte Fluminense. É a unidade de conservação mais antiga do estado, criada em 1970.

Fotos: João Marins