A Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá (APAMAR), unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), recebeu no último sábado (17/2), o segundo mutirão de monitoramento de lixo. A ação contou com uma roda de conversa sobre redução e reuso dos resíduos, coleta e triagem do material recolhido.

A iniciativa é uma ação conjunta entre a APA de Maricá, o Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET) e da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (Resex Itaipu) e contou com 15 voluntários.

Ao final do trabalho, a equipe identificou 72 categorias diferentes de resíduos e 1.964 itens foram coletados e separados para serem submetidos à uma triagem na sede da unidade. Todo material servirá de base para estudos e pesquisas voltados à elaboração de políticas públicas visando o combate ao lixo no oceano.

Essa ação faz parte da Rede Oceano Limpo RJ lançada, em dezembro de 2022, pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e pelo Inea com o objetivo de desenvolver estratégias para o enfrentamento da poluição marítima no Estado do Rio.

“O monitoramento promove além de uma coleta de lixo, possibilita que os resíduos coletados passem por uma avaliação metódica e científica que permite investigar a origem e os maiores geradores, e a partir disso criar políticas de enfrentamento mais específicas”, ressaltou o presidente do Inea, Philipe Campello.

A Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (Resex Itaipu) será a próxima unidade de conservação administrada pelo Inea a receber o mutirão de monitoramento de lixo.

Sobre a Rede Oceano Limpo RJ

A iniciativa é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Ministério Público Federal e a Petrobras. Assinado em 2021 e gerenciado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), o termo culminou na criação da rede, que surge para contribuir, além das ações de combate ao lixo no mar, na pesquisa marinha e na conservação da biodiversidade.