O Parque Estadual da Serra da Tiririca, unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), recebeu, entre os dias 15 e 29 de janeiro, o primeiro mutirão de monitoramento de lixo. Ao longo desses dias foram realizadas palestra, oficinas, coleta e a triagem dos resíduos por cerca de 30 voluntários. A iniciativa contou com apoio da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (Resex Itaipu) e da Área de Proteção Ambiental de Maricá (APA Maricá).

Durante esse trabalho, foram identificadas mais de 50 categorias diferentes de resíduos sólidos, que servirão de base para estudos e pesquisas voltados à elaboração de políticas públicas visando o combate ao lixo no oceano.

Essa ação faz parte da Rede Oceano Limpo RJ lançada, em dezembro de 2022, pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e pelo Inea com o objetivo de desenvolver estratégias para o enfrentamento da poluição marítima no Estado do Rio.

“Esse monitoramento teve como objetivo aplicar criteriosa metodologia científica para poder avaliar o tipo de lixo presente nas praias, de forma a tentar entender a origem dele, os maiores geradores e, assim, direcionar políticas públicas para um enfrentamento mais eficiente do problema”, ressaltou o presidente do Inea, Philipe Campello.

A Área de Proteção Ambiental (APA) de Maricá será a próxima unidade de conservação administrada pelo Inea a receber o mutirão de monitoramento de lixo.

Sobre a Rede Oceano Limpo RJ

A iniciativa é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Ministério Público Federal e a Petrobras. Assinado em 2021 e gerenciado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), o termo culminou na criação da rede, que surge para contribuir, além das ações de combate ao lixo no mar, na pesquisa marinha e na conservação da biodiversidade.