Estudo, planejamento e comprometimento. Com o tema “viabilizando a sustentabilidade”, o evento dessa sexta-feira (11/1) no auditório do Museu do Amanhã, no centro do Rio, foi a oportunidade para compartilhar com os servidores os pilares da nova gestão da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e de suas autarquias, além de ser palco para a comemoração dos 10 anos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

De acordo com a secretária Ana Lúcia Santoro, a ideia é que os quatro órgãos – SEAS, Inea, Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) e Departamento de Recursos Minerais (DRM) –, de maneira integrada e multidisciplinar, dividam responsabilidades e atuem juntos como viabilizadores da sustentabilidade e protagonistas no processo de recuperação ambiental, social e econômico no Estado do Rio de Janeiro, aliando pesquisa, tecnologia e inovação em busca de resoluções para problemas novos e antigos.

A secretária comentou sobre a importância de ser unidade e da visão coesa no dia a dia de trabalho, com mais articulação e colaboração entre os órgãos e na gestão de pessoas.

“Este é um evento interno, para os de casa, militantes da causa. Então tenho certeza que todos sabem, ou ao menos imaginam, o tamanho do desafio que nos aguarda. Sabemos que temos as ferramentas e podemos, com seriedade e comprometimento técnico, fazer muito pelo nosso estado, pelos nossos recursos naturais e pela nossa população. E isso é um privilégio imenso”, sintetizou a secretária, que agradeceu a presença de cada servidor.

Durante o evento, a secretária anunciou o “Programa Fins” – Foco Inovação SEAS – que elegerá para cada ano um tema de ação prioritária, em torno do qual serão concentrados os esforços de trabalho. O tema FINS 2019 é resíduos.

10 anos de história

Amanhã (12/1), o Inea comemora 10 anos de existência. Principal órgão executivo das políticas ambientais do estado e gestor ambiental de referência nacional, tem a missão de proteger, conservar e recuperar o patrimônio ambiental do estado do Rio para promover a agenda do desenvolvimento sustentável.

“Que privilégio, o nosso, poder participar deste momento. Iniciar a gestão comemorando essa data emblemática e poder contar com a força de trabalho, com um instituto maduro, experiente e já tão respeitado por seu corpo de excelente qualidade técnica. Parabéns ao Inea!”, afirmou Ana Lúcia.

“Estamos aqui hoje comemorando os 10 anos desse grande órgão. Gostaria de mostrar para vocês que estamos aqui para trabalhar juntos, unir nossas forças, fazer com que haja valorização dos funcionários que aqui trabalham e que sejam reconhecidos. Trabalhar para que o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro seja completo para cada um de nós”, acrescentou o presidente do instituto, Claudio Dutra.

O grande desafio do Inea é integrar a política ambiental do estado e atender às demandas da sociedade nas questões ambientais, oferecendo agilidade no atendimento, mecanismos de controle, acompanhamento e participação, com quadro funcional qualificado e valorizado, credibilidade e atuação descentralizada.

Visão holística

Além do Inea, atualmente estão vinculados à SEAS o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) e o Departamento de Recursos Minerais (DRM).

O DRM tem por finalidade gerenciar e promover o uso sustentável dos recursos minerais, do petróleo e dos recursos hídricos subterrâneos, realizar a cartografia de riscos geológicos utilizando-se do conhecimento da geologia em benefício da sociedade fluminense.

“Temos como uma das funções retomar a autoestima dos funcionários. O órgão tem um corpo técnico de geólogos, de funcionários da casa de anos, que se orgulham de estarem lá. Essa autoestima será recuperada na nossa administração. É com base nisso que eu fico muito orgulhoso de dizer que já estamos costurando várias parcerias com o Inea, a fim de desburocratizar”, afirmou Robson Sheeny durante o evento.

Já o Iterj tem como atribuição democratizar o acesso à terra – intervindo na solução dos conflitos e nos processos de regularização fundiária. Como órgão técnico, o Iterj é o executor da política fundiária do Estado visando promover, ordenar e priorizar os assentamentos urbanos e rurais, em terras públicas e privadas.

“Na perspectiva da questão da regularidade fundiária e de forma absolutamente comprometida com os critérios do nosso governador, o Iterj hoje estabelece como meta em primeiro lugar, observar a sustentabilidade e a gestão inovadora, buscando recursos próprios para que possamos viabilizar a regularização fundiária em quantidade e qualidade de recursos próprios”, acrescentou a presidente do Iterj, Cláudia Franco.

Fotos: Matheus Carvalho