Na última quinta-feira (28/9), os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) visitaram pela primeira vez uma estação de qualidade do ar. Os estudantes do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio tiveram a oportunidade de obter mais conhecimento sobre como funciona a gestão da qualidade do ar no estado realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a sua importância.
A estação localizada no Centro do Rio é composta por equipamentos que monitoraram em tempo real a concentração do gás Ozônio, além dos parâmetros meteorológicos de velocidade e direção do vento, temperatura e umidade relativa do ar. Os dados gerados pelo monitoramento desses materiais são enviados à sede do Inea, e lá os técnicos apuram e divulgam diariamente os resultados de cada região.
Segundo o chefe do Serviço de Avaliação de Qualidade do Ar, Leonardo Justo, esse momento é fundamental na formação dos jovens. “Nossa proposta é abastecer os alunos não só com conhecimento teórico, mas também prático. Aqui, explicamos como é feito esse monitoramento, a estratégia adotada para redimensionamento da rede e mostramos como foram realizados os estudos para Teresópolis e Volta Redonda”, disse Justo.
Monitoramento sistemático
A gestão da qualidade do ar no Estado do Rio de Janeiro é feita pelo Inea por meio do monitoramento das concentrações de poluentes na atmosfera e de três programas de controle da poluição do ar: Programa de Monitoramento de Emissões em Fontes Fixas para a Atmosfera, Programa de Inspeção e Manutenção Veicular – I/M, e Procon Fumaça Preta.
Além de definirem o perfil da qualidade do ar no Estado do Rio Janeiro, os dados obtidos por meio desses instrumentos são utilizados na identificação e priorização dos problemas ambientais, e na formulação de políticas e metas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população.
Os boletins de qualidade do ar do Inea podem ser acessados no novo Portal de Qualidade do Ar.