Redes de Monitoramento

Rede Estadual de Monitoramento da Qualidade do Ar

O que indica o atendimento aos padrões e parâmetros que determinam se o ar é de boa qualidade são os resultados obtidos por meio rede de monitoramento da qualidade do ar e meteorologia do Inea.

A rede automática de monitoramento do Inea é composta por 58 estações que medem continuamente parâmetros meteorológicos e as concentrações de poluentes dispersos no ar.

Os poluentes analisados são: óxido de nitrogênio (NOx), monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2), ozônio (O3) e hidrocarbonetos; compostos orgânicos voláteis, como o benzeno; e micropartículas sólidas e líquidas suspensas no ar (PTS, PM10 e PM2.5).

Em relação às condições meteorológicas, que influenciam a diluição e a concentração dos poluentes na atmosfera, os parâmetros monitorados são: direção e velocidade do vento, temperatura, umidade, radiação solar, pressão atmosférica e precipitação.

Todos os dados gerados são transmitidos em tempo real para a central de telemetria do Inea, que também utiliza informações oriundas de estações privadas pertencentes a empreendimentos com elevado potencial poluidor. Após processados e validados, os dados são disponibilizados à população por meio de relatórios e boletins.

As estações utilizadas nesse controle estão instaladas, principalmente, nas regiões Metropolitana, do Médio Paraíba e Norte Fluminense, que apresentam densa ocupação urbana, intensa circulação de veículos automotores e alta concentração de fontes poluidoras.

A rede semiautomática de monitoramento do Inea é composta por 116 estações que fazem a análise das concentrações de materiais particulados (totais, inaláveis ou respiráveis) dispersos na atmosfera.

A medição é feita semanalmente: técnicos do Instituto visitam os pontos e fazem a aferição, programação e troca dos filtros amostrados. Depois de coletadas, as amostras são analisadas nos laboratórios do Inea, onde os filtros são pesados, a concentração de materiais particulados é calculada, e os resultados, inseridos no banco de dados do Instituto e divulgados, de seis em seis dias, no Boletim de Qualidade do Ar.

As estações semiautomáticas, assim como as da rede automática, encontram-se distribuídas, principalmente, pelas regiões Metropolitana, do Médio Paraíba e Norte Fluminense.