Na última segunda-feira (11/9), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) finalizou a instalação de placas de uma das trilhas mais visitadas do Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG), unidade de conservação localizada na Região da Costa Verde. Cerca de 76 km foram sinalizados ao longo de toda a Trilha de Longo Curso Volta da Ilha Grande, que abrange diversos outros percursos e conecta atrativos naturais e culturais, além de comunidades locais.
A equipe de guarda-parques do PEIG foi responsável por realizar todo o manejo, que aconteceu em um total de 10 dias distribuídos ao longo de agosto e setembro. Com o intuito de indicar o caminho pertencente à trilha, foram instalados 80 totens de madeira padronizados em diferentes locais, como a Igreja da Praia de Freguesia de Santana e a Praia de Lopes Mendes, duas das regiões turísticas mais visitadas.
“O Parque Estadual da Ilha Grande é uma das nossas maiores unidades de conservação, apresentando uma diversidade biológica significativa e atraindo inúmeros turistas. Com a sinalização, podemos garantir que os visitantes aproveitem o percurso com mais segurança”, afirmou o presidente do Inea, Philipe Campello.
Entre os pontos de destaques da Trilha de Longo Curso Volta da Ilha Grande estão a Vila do Abraão; as Ruínas do Lazareto; o Pico do Papagaio; as praias de Palmas e Lopes Mendes; o Farol de Castelhanos; Dois Rios; Parnaioca; Praia do Aventureiro; a Gruta do Acaiá; Praia Vermelha; Araçatiba; o Sítio Forte; Matariz; Bananal e Saco do Céu.
Os resultados do manejo serão apresentados no 2° Congresso Brasileiro de Trilhas, que acontece entre os dias 20 a 24/9, em Niterói. Realizado pela Associação Rede Brasileiras de Trilhas, o congresso se consolidou como o maior evento de trilhas da América Latina e reúne gestores e funcionários de áreas naturais protegidas e entusiastas do assunto.
Sobre a unidade de conservação
O Parque Estadual da Ilha Grande abrange 12.083, 79 hectares de área. Sua paisagem é constituída por um conjunto de montanhas, riachos, poços, corredeiras e cachoeiras. Restingas, brejos e manguezais completam o quadro natural, onde as florestas ocupam mais de 90% da área, que abriga mais de 350 espécies de árvores.
A unidade de conservação também abrange marcos históricos e culturais que podem ser visitados: as marcas em pedras onde os antepassados afiavam e poliam seus instrumentos; dois presídios; um aqueduto; ruínas de fazendas; uma trilha com calçamento feito por escravos; e as ruínas do Lazareto, antiga fazenda adquirida por D. Pedro II, em 1884.
