No último sábado (23/9), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio da Gerência de Qualidade do Ar, montou uma exposição para promover o Dia Mundial Sem Carro, no Parque de Madureira, na Zona Norte da capital. O objetivo da ação foi falar sobre os impactos negativos dos veículos automotivos na atmosfera e incentivar a sociedade em optar por outras formas de locomoção, como andar de bicicleta e caminhar.
A exposição ficou concentrada em frente ao Centro de Educação Ambiental do parque. Quem passava por ali, teve a chance de conhecer de perto as estações automáticas móveis de qualidade do ar, que diariamente captam dados ambientais e enviam diretamente para o instituto. Dessa forma, os técnicos analisam e publicam a situação da qualidade do ar nas regiões fluminenses.
“Diariamente publicamos o boletim de qualidade do ar. Nesse documento, de forma simplificada, colocamos a situação do ar de cada bairro onde as estações estão instaladas. Lá, é possível identificar se o ar está bom, moderado, ruim, muito ruim ou péssimo”, explicou o gerente de Qualidade do Ar, Rafael Campos.
Para exemplificar, os técnicos levaram duas estações móveis de qualidade do ar. A primeira é do tipo HiVol, responsável por monitorar o particulado 2.5. Já a outra, compacta, se consiste em captar dados de gases e particulados. Ambos os equipamentos são utilizados pelo órgão ambiental na estratégia de monitoramento e fomento de políticas públicas.
Além desses equipamentos, os visitantes puderam conhecer o opacímetro, a ferramenta capaz de dimensionar a quantidade de fumaça preta emitida pelos automóveis. “Esse instrumento tem tudo a ver com o Dia Mundial Sem Carro. Ele é quem aponta a existência da fumaça preta, que é indicada como um dos fatores favoráveis a poluição e ao efeito estufa”, disse o chefe do Serviço de Controle da Poluição Veicular, Fellipe Pinto.
Monitoramento sistemático
A gestão da qualidade do ar no Estado do Rio de Janeiro é feita pelo Inea por meio do monitoramento das concentrações de poluentes na atmosfera e de três programas de controle da poluição do ar: Programa de Monitoramento de Emissões em Fontes Fixas para a Atmosfera, Programa de Inspeção e Manutenção Veicular – I/M, e Procon Fumaça Preta.
Além de definirem o perfil da qualidade do ar no Estado do Rio Janeiro, os dados obtidos por meio desses instrumentos são utilizados na identificação e priorização dos problemas ambientais, e na formulação de políticas e metas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população.
Os boletins de qualidade do ar do Inea podem ser acessados no novo Portal de Qualidade do Ar