Hoje (30/11), foi dia de comemoração. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizou na tarde desta quinta-feira (30/11), a cerimônia de entrega do III Prêmio de Meio Ambiente, no auditório Alceo Magnanini, na sede do órgão e da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), no centro do Rio. A iniciativa da Universidade do Ambiente, criada em 2019, visa estimular produções acadêmico-científicas sobre a gestão ambiental no estado do Rio de Janeiro.
Com o tema “Os desafios para a gestão e a sustentabilidade financeira das Reservas Particulares do Patrimônio Natural no Estado do Rio de Janeiro (RPPNs)”, a premiação contemplou os três melhores trabalhos acadêmicos com o prêmio de R$ 14 mil para o primeiro, R$ 10 mil para o segundo e R$ 8 mil para o terceiro colocado.
Para a vice-presidente do Inea, Deise Delfino, o prêmio é essencial para o incentivo da pesquisa voltada ao meio ambiente.“Eu vivenciei a pesquisa e sei como é de extrema relevância o Inea apoiar o desenvolvimento dessas ações em todos os âmbitos ambientais no estado fluminense. É por meio desses projetos científicos que realizamos e compartilhamos o conhecimento adquirido para ações assertivas em prol da conservação do nosso meio ambiente”, ressaltou Delfino.
Maria Ferreira e José Monsores ficaram em primeiro lugar com a monografia “A bioeconomia rumo à ecoeconomia: proposta de uma estrutura inovadora de governança em rede para apoio às iniciativas de conservação das Reservas Particulares do Patrimônio Natural do estado do Rio de Janeiro”. Com uma visão crítica dos conceitos e práticas associados à bioeconomia, o trabalho parte de uma pesquisa realizada com proprietários de reservas do bioma Mata Atlântica que propõe uma nova forma de governança das unidades de conservação, mais integrada ao seu entorno.
A monografia “A importância estratégica da RPPN para a conservação da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável: Um modelo de integração entre público, privado e comunidades” de Helan de Abreu Cardozo ficou em segundo lugar, com um trabalho que aponta algumas limitações ainda existentes para o avanço e fortalecimento das RPPNs, bem como sugere caminhos para promover uma aplicação mais abrangente, sistemática e eficaz desse tipo de unidade de conservação.
Já os vencedores do terceiro lugar foi a Luciana Ardenghi Fusinatto com a monografia “Planejamento estratégico como ferramenta de gestão de RPPNs: A elaboração de Plano Estratégico de Pesquisa da Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA)”. O trabalho apresenta um breve panorama sobre o uso do planejamento estratégico em unidades de conservação e detalha as etapas e respectivos referenciais teóricos que embasam o plano da REGUA, localizada em Cachoeiras de Macacu, na Região Serrana Fluminense.
“Quero ressaltar a importância de trabalhar em uma casa como o Inea, que respira conhecimento e incentiva à pesquisa. Agradecemos ao secretário da Seas, Thiago Pampolha e ao presidente do Inea, Phillipe Campelo, que nos ajudam a investir no meio ambiente e a transformar a relação dos órgãos ambientais estaduais com a sociedade”, destacou a gerente de Desenvolvimento de Pessoas do Inea, Elaine Costa.
Também participaram da cerimônia de premiação a superintendente de Gestão Ecossistêmica da Seas, Renata Lopes, e o chefe do núcleo das RPPNS, Eduardo Lardosa, que parabenizaram os ganhadores e celebraram o prêmio que busca promover novos conhecimentos na área ambiental.