A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Comando de Polícia Ambiental e a Capitania dos Portos deflagraram nesta quarta-feira (13/8), a Operação “Salvem as Tartarugas Marinhas”. Desencadeada a partir de denúncias recebidas pela pasta ambiental, a ação teve como objetivo coibir a prática da pesca predatória no Costão Rochoso de São Conrado, o que é proibido, e onde é frequente o avistamento de tartarugas marinhas.
Com apoio de duas embarcações, a equipe identificou e apreendeu redes de espera que somam um quilômetro de extensão: uma foi encontrada na ponta da Praia da Joatinga e, a outra estava no costão de São Conrado. No momento da ação, não havia ninguém no local.
As redes de espera são proibidas nesse local, pois colocam em risco a vida das tartarugas marinhas, que acabam se enroscando nas linhas. Essa captura acidental faz com que esses animais sejam forçados a permanecer submersos por muito tempo, e acabam morrendo por asfixia.
– Esta ação teve como finalidade proteger as tartarugas marinhas que são frequentemente avistadas nesta parte do litoral carioca e estão ameaçadas de extinção. As redes de espera são utilizadas para a prática da pesca predatória, que configura um crime ambiental – destacou o chefe do Núcleo de Proteção das Unidades de Conservação do Inea, Andrei Veiga.
A pasta ambiental segue monitorando a região. Quem for pego praticando pesca irregular está sujeito a multa, que pode chegar a R$ 100 mil reais, com acréscimo de R$ 10 reais por quilo de produto da pescaria, conforme preconiza a Lei Estadual nº 3.467/2000.