Nesta quarta-feira (6/8), a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), promoveu, no auditório Alceu Magnanini, a abertura oficial da Oficina Intersetorial da Estratégia e Plano de Ação Estadual da Biodiversidade do Rio de Janeiro (EPAEB-RJ). O encontro reuniu colaboradores de diferentes setores dos órgãos ambientais e da sociedade civil, academia, comunidades tradicionais e instituições parceiras.

A oficina marca uma nova fase no processo participativo de construção do EPAEB-RJ, que está alinhado ao Marco Global Kunming-Montreal, acordo internacional que estabelece metas de proteção à biodiversidade até 2030, aos compromissos nacionais e às diretrizes do Estado do Rio. A iniciativa segue com apresentações técnicas e discussões entre os participantes.

Após uma série de oficinas setoriais, reuniões com grupos de trabalho, entrevistas,  consulta pública e contribuições diversas promovidas desde 2023, essa nova etapa amplia a integração entre os setores, impulsionando um diálogo ainda mais plural e interconectado. O objetivo é consolidar o documento da EPAEB-RJ com base nas contribuições coletadas ao longo desse percurso e construir, em conjunto, as estratégias de implementação e monitoramento. A previsão é concluir a versão final da EPAEB-RJ até a COP30, prevista para ocorrer em novembro, na cidade de Belém (PA).

Além de fortalecer os compromissos com a preservação ambiental, a SEAS também prepara o terreno para os próximos passos: o desafio de implementar as ações propostas e monitorar seus resultados. Para isso, já está prevista uma cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com o objetivo de elaborar uma estratégia de financiamento que apoie a implementação das metas estabelecidas. 

— O Governo do Estado do Rio de Janeiro será o primeiro do país a ter a sua EPAEB concluída, tendo como destaque um amplo processo participativo. Buscando garantir a efetividade do instrumento, a cooperação com o PNUD vai nos auxiliar em relação à governança e monitoramento, além da questão da estratégia de financiamento das ações que estão previstas no plano. — destaca a subsecretária de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade da Seas, Marie Ikemoto.

No evento, também foi ressaltado que a SEAS vem prestando apoio aos municípios para elaboração das Estratégia e Plano de Ação Locais para Biodiversidade – EPALBs, como é o caso de Santa Maria Madalena e Teresópolis, integrando o planejamento regional e local.

Além dela, estiveram presentes no evento o diretor de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Inea, Cleber Ferreira e o especialista em políticas públicas da The Nature Conservancy (TNC), Claudio Klemz.