O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio das unidades de conservação, celebrou no último final de semana a importância da conscientização ambiental e a inclusão social em comemoração ao Dia da Árvore (21/9). Ao todo, seis unidades administradas pelo órgão promoveram atividades em todo o território fluminense. São elas: Parque Estadual do Cunhambebe, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Estadual do Desengano, Área de Proteção Ambiental Estadual de Tamoios, Área de Proteção Ambiental do Rio Guandu e a Reserva Biológica Estadual de Araras.

– Para o Inea, o dia da árvore vai muito além do plantio de mudas. Ao abrirmos as portas das unidades de conservação para pessoas com deficiência mostramos que valorizar o meio ambiente é um ato de inclusão – declara o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

Em Realengo, o Parque Estadual da Pedra Branca abriu suas portas para caminhada e plantio inclusivo. Cerca de 500 pessoas estiveram presentes, entre eles: neurodivergentes, pessoas com deficiência, crianças e idosos. Um diferencial proposto pela unidade foi a parceria com produtores locais (coletivos, autores e músicos), que acompanharam todas as atividades.

Já no Parque Estadual do Cunhambebe, a equipe recebeu alunos da E.M.E. Emanuela Ribeiro De Souza (escola de educação especial), juntamente com suas famílias, para um dia de integração em meio à natureza. Os participantes, com diferentes tipos de deficiência, puderam experimentar o contato direto com o meio ambiente por meio de uma trilha guiada, atividades sensoriais e do plantio de mudas nativas da Mata Atlântica.

Na Região Serrana do estado, a Reserva Biológica Estadual de Araras realizou o plantio de 20 mudas na Cachoeira da Ponte Funda, localizada no Vale das Videiras. Enquanto isso, nas unidades de conservação Parque Estadual do Desengano (PED), Área de Proteção Ambiental Estadual de Tamoios e Área de Proteção Ambiental do Rio Guandu, também foram realizadas outras atividades de educação ambiental. Entre elas: entendimento da flora endêmica e exótica, reconhecimento da avifauna, e distribuição de materiais didáticos e informativos sobre queimadas.