Parque Estadual do Mendanha

Parque Estadual do Mendanha. Foto: Ricardo Pimentel.

Criação: Decreto Estadual nº 44.342, de 22 de agosto de 2013.

Objetivos:

O Maciço do Gericinó/Mendanha foi declarado como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1992. O Parque tem como objetivos básicos assegurar a proteção do ambiente natural, das paisagens de grande beleza cênica e dos sistemas geo-hidrológicos da região, que abrigam, em área densamente florestada, espécies biológicas raras e ameaçadas de extinção, bem como chaminés vulcânicas e nascentes de inúmeros cursos de água contribuintes do Rio Guandu, que abastece de água os municípios do Rio de Janeiro e da região do Grande Rio, incluindo ainda a recuperação das áreas degradadas ali existentes. A existência deste parque propicia que o terceiro maciço rochoso da região metropolitana esteja sob regime de proteção integral, formando com o Parque Estadual da Pedra Branca e o Parque Nacional da Tijuca um mosaico de unidades de conservação.

Área: 4.399,10 hectares.

Localização: Baixada fluminense.

Abrangência: Municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Mesquita.

Mosaicos: O Parque Estadual do Mendanha faz parte do Mosaico carioca.

Região Hidrográfica: RH II Guandu e RH V Baía de Guanabara.

Outras informações: O Maciço do Gericinó/Mendanha foi declarado como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1992.

Informações úteis

Endereço: O parque ainda não tem sede. O endereço provisório para questões administrativas fica na Gerência das Unidades de Conservação de Proteção Integral (Gepro) Av. Venezuela, 110 sala 315 – Saúde, Rio, RJ.

Horário de funcionamento (administrativo): Segunda a sexta, de 8 às 17h.

GestorAnderson Brasil Coutinho

Telefone: +55 (21) 2332-5515

Endereço eletrônico: pem@inea.rj.gov.br

Gestão Participativa nas unidades de conservação estaduais

O Programa de Fortalecimento de Conselhos promove a criação e a renovação dos conselhos gestores das unidades de conservação administradas pelo Inea. As ações previstas no programa, como a realização de diagnósticos rápidos participativos (DRP) e reuniões periódicas, vêm sendo desenvolvidas com bastante empenho objetivando o fortalecimento da gestão participativa em 28 conselhos de unidades de conservação, sejam elas de proteção integral ou de uso sustentável.

Para a formação dos conselhos gestores são utilizadas metodologias participativas adequadas ao perfil de cada conselho, dentre elas os DRPs. Os representantes das instituições manifestam seu interesse em participar dos conselhos por meio do documento denominado carta de intenção.

Tais conselhos reúnem órgãos públicos, instituições de pesquisa, sociedade civil e mesmo empresas privadas, interessados na adequada implantação e gestão das unidades de conservação. São espaços de diálogo, consultivos ou deliberativos, compostos por diferentes atores sociais e o órgão ambiental estadual. Além da legitimação dos conselhos por meio da publicação de suas respectivas portarias, o programa também atua na capacitação dos conselheiros por meio da realização de oficinas, elaboração de vídeos e cadernos temáticos. Após dois anos, a contar da posse dos conselhos, é iniciado o processo de renovação do mesmo.

Conselho consultivo: Ativo. Conheça a composição do Conselho, estabelecido pela Portaria Inea/Dibape n° 015, de 15 de junho de 2021.

Plano de Manejo

O que é o Plano de Manejo?

O Plano de Manejo é um documento elaborado a partir de diversos estudos (do meio físico, biológico e social), que estabelece as normas, as restrições para o uso, as ações a serem desenvolvidas no manejo dos recursos naturais da UC e seu entorno, visando minimizar os impactos negativos sobre a UC, garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais. O zoneamento da UC, as medidas para promover a sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas e as regras para visitação também devem constar nesse documento.

O Parque Estadual do Mendanha ainda não possui Plano de Manejo.

Uso Público

Adote a Conduta Consciente

  • Informe-se sobre normas e regulamentos dos locais que vai visitar.
  • Caminhe somente pelas trilhas; atalhos são perigosos e degradam o ambiente.
  • Deixe cada coisa em seu lugar; não risque pedras ou troncos de árvores.
  • Respeite a fauna e a flora: observe animais à distância, não os alimente, não cace nem colete espécies.
  • Não faça fogueiras.
  • Cuide do lixo que você produz até chegar a um ponto de coleta.
  • Leve materiais de primeiros socorros.
  • Informe às autoridades em caso de acidente.
  • Não é permitido transitar com animais domésticos nas unidades de conservação.

Ao ar livre

Passeios, caminhadas, escaladas e muitas outras atividades ao ar livre podem ser feitas sem perturbar o ambiente natural, por isto são atividades permitidas no interior dos parques.
E sempre bom lembrar que a prática de atividades recreativas e esportivas em áreas naturais oferece riscos, inclusive dentro de parques públicos. Saiba mais.
É bom lembrar também que a caça, a captura de animais e a retirada de plantas são condutas ilegais.

Pesquisa científica no Parque Estadual do Mendanha

Para realizar pesquisas no PEM faça o cadastro no Núcleo de Pesquisa.

Para informações sobre o cadastro e pesquisas realizadas na unidade de conservação, acesse os links abaixo: