Vista da Serra da Estrela. Foto: Bruno Soares.
Criação: Lei Nº 7.826 de 27 de dezembro de 2017.
Objetivos:
Área: 4.811,86 hectares, conforme Portal GeoINEA.
Localização: Região Serrana e Metropolitana.
Abrangência: Municípios de Duque de Caxias e Magé e Petrópolis.
Mosaicos: O Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela faz parte do Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense.
Região Hidrográfica: A área onde a unidade de conservação está inserida integra a Sub-bacia Hidrográfica do Estrela, Inhomirim e Saracuruna, que faz parte da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara (RH-V). Nesse contexto, a gestão do REVISEST participa enquanto representante do INEA no Subcomitê Trecho Oeste do Comitê de Bacia da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá (CBH-BG) e participa como membro dos Grupos de Trabalho de Infraestrutura Verde e de Pesquisa e Extensão. Ademais, objetivando consolidar o corredor de biodiversidade da Mata Atlântica na Serra do Mar, o Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela é membro dos Conselhos da APA Petrópolis, Reserva Biológica do Tinguá (Rebio Tinguá), Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso) e Mosaico Central Fluminense.
Endereço: Estrada Bernardo Coutinho, nº 10.351 – Gleba do Horto, Jardim Araras, Araras – distrito de Cascatinha – Petrópolis – CEP: 25.725- 020.
Horário de funcionamento (administrativo): Segunda a sexta, de 8 às 17h.
Telefones: (24) 2225-9210 e (21) 99451-2423 (c/ WhatsApp)
Gestor: Bruno Eduardo da Costa.
E-mail: revisest.inea@gmail.com
Redes sociais:
Instagram: @amigosdorevisest
Facebook: Amigos do REVIS Serra da Estrela | Facebook
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC8QifYp9QJhXONbSz2a7noQ
O Programa de Fortalecimento de Conselhos promove a criação e a renovação dos conselhos gestores das unidades de conservação administradas pelo Inea. As ações previstas no programa, como a realização de diagnósticos rápidos participativos (DRP) e reuniões periódicas, vêm sendo desenvolvidas com bastante empenho objetivando o fortalecimento da gestão participativa em 28 conselhos de unidades de conservação, sejam elas de proteção integral ou de uso sustentável.
Para a formação dos conselhos gestores são utilizadas metodologias participativas adequadas ao perfil de cada conselho, dentre elas os DRPs. Os representantes das instituições manifestam seu interesse em participar dos conselhos por meio do documento denominado carta de intenção.
Tais conselhos reúnem órgãos públicos, instituições de pesquisa, sociedade civil e mesmo empresas privadas, interessados na adequada implantação e gestão das unidades de conservação. São espaços de diálogo, consultivos ou deliberativos, compostos por diferentes atores sociais e o órgão ambiental estadual. Além da legitimação dos conselhos por meio da publicação de suas respectivas portarias, o programa também atua na capacitação dos conselheiros por meio da realização de oficinas, elaboração de vídeos e cadernos temáticos. Após dois anos, a contar da posse dos conselhos, é iniciado o processo de renovação do mesmo.
Conselho consultivo: Ativo. Conheça a composição do Conselho, estabelecido pela Portaria Inea/Dirbape Nº 42 de 12 de julho de 2024.
O que é o Plano de Manejo?
O Plano de Manejo é um documento elaborado a partir de diversos estudos (do meio físico, biológico e social), que estabelece as normas, as restrições para o uso, as ações a serem desenvolvidas no manejo dos recursos naturais da UC e seu entorno, visando minimizar os impactos negativos sobre a UC, garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais. O zoneamento da UC, as medidas para promover a sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas e as regras para visitação também devem constar nesse documento.
O Plano de Manejo do Refúgio da Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela foi publicado pela Resolução Inea nº 310 de 31 de janeiro de 2025.
A zona de amortecimento (ZA) do REVISEST foi definida como um instrumento de gestão do território transitório com ênfase nos possíveis impactos ao REVISEST, uma vez que a mesma não foi definida no ato de criação da unidade de conservação e também por conta do Refúgio ainda não possuir plano de manejo publicado. Assim, a zona de amortecimento do REVISEST foi estabelecida pela Resolução Inea n° 223, de 20 de maio de 2021 com o objetivo geral de fortalecer a proteção do patrimônio socioambiental remanescente da Serra da Estrela, contribuindo para a efetiva gestão ambiental dessa Unidade de Conservação. Além disso, o estabelecimento da ZA do REVISEST foi planejada com o foco de (i) reduzir possíveis conflitos de competência e de sobreposições normativas, (ii) direcionar as ações e esforços de gestão para áreas de sensibilidade ambiental e com suscetibilidade à impactos negativos sobre o REVISEST, (iii) preencher o vácuo legal de normativas, em especial das Resoluções CONAMA nº 428/2010 e nº 473/2015.
A definição da zona de amortecimento provisória do REVISEST seguiu uma metodologia inédita no âmbito do INEA, onde, além de critérios e análises técnicas robustas, também foram adotadas arquiteturas participativas com foco na tomada de decisão. Nesse sentido, destaca-se a participação ativa do conselho gestor da UC (CONREVISEST), por meio de suas câmaras de técnicas e grupos de trabalho, no processo de definição da ZA.
A zona de amortecimento do REVISEST é um território de cerca de 2.291 hectares, abrangidos parcialmente nos municípios de Petrópolis, Magé e Duque de Caxias.
Para realizar pesquisas no REVISEST faça o cadastro no Núcleo de Pesquisa.
Para informações sobre o cadastro e pesquisas realizadas na unidade de conservação, acesse os links abaixo: