Fauna da Mata Atlântica

Ilicura militaris (Tangarazinho)- João Rafael Marins

A Mata Atlântica, patrimônio natural da humanidade reconhecido pela UNESCO, abriga uma diversidade incrível de animais, vegetais e de fungos.

Mais de 1.300 espécies de animais vertebrados já foram identificadas no bioma, que também é considerado um dos mais ameaçados no planeta. Dessas, aproximadamente 620 são espécies de aves, 200 de répteis, 280 de anfíbios e 260 de mamíferos, como a onça pintada e o mico-leão-dourado, atualmente ameaçados de extinção.

Dentre as espécies identificadas, mais de 560 são consideradas endêmicas, ou seja, só ocorrem no Bioma de Mata Atlântica.

Em 2012, o Inea criou a Gerência de Fauna (GEFAU), integrada a estrutura da Diretoria de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas (DIBAPE), cujo objetivo principal é implementar a gestão da fauna silvestre no estado do Rio de Janeiro. Nesse contexto estão contempladas ações nas seguintes linhas temáticas:

• Regulamentação estadual do uso e manejo de fauna silvestre em cativeiro,
• Resgate, Reabilitação e Destinação,
• Levantamento e Monitoramento de fauna nas UCs estaduais,
• Geração de Conhecimento, e
• Conscientização Ambiental.

Em 2016 houve a incorporação do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro-CPRJ à estrutura da Gerência de Fauna.

Em decorrência da publicação da Lei Complementar n° 140/2011, e da assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre IBAMA e INEA n° 024/2013, o órgão estadual vem recebendo o repasse de competências relacionadas à fauna silvestre em cativeiro, até então exercidas exclusivamente pelo órgão federal.

Dentre essas competências destacam-se a Gestão da Criação Amadorista de Passeriformes-SISPASS e a Gestão de Empreendimentos Utilizadores de Fauna Silvestre-SISFAUNA.